Autor: Fernando Brito
Outro dia, a propósito de um comentário num post sobre a Petrobras, um leitor dizia que “tudo muito bem” de estarmos avançando na produção de petróleo mas quando é que deixaríamos de ter uma gasolina cara…
De tanto que a mídia bate nisso, poucas pessoas conseguem ter parâmetros para avaliar se o preço da gasolina está, de fato, subindo em ritmo maior que o poder de compra dos consumidores.
Na resposta, eu mostrei a queda de preço da gasolina em relação ao salário-mínimo, que terminou 2002 comprando 100 litros de gasolina e começou 2013 a R$ 724, o que dá 244 litros do combustível.
Um amigo, mais detalhista, fez a tabela que você vê neste post, mostrando que em 2003 um trabalhador de salário mínimo gastaria 1 hora e 50 minutos para ganhar o suficiente para comprar um litro de gasolina.
Hoje, 53 minutos permitem a compra de um litro.
Mas eu resolvi fazer uma conta que vai “desenhar” para facilitar o entendimento dos coxinhas – que não dão valor a esta coisa de pobre, o tal do salário mínimo – o que é essa conversa fiada de “gasolina muito cara”.
Então, converti gasolina em Big Mac, para ficar alinhado a esta besteira inventada pelo The Economist de “índice Big Mac” para medir preços no mundo.
Em 2003, o preço médio do Big Mac era R$ 4,55.
Ou 2,275 litros de gasolina.
Em 2013, o mesmo índice apontava o sanduíche custando R$ 11.25, em média- o quinto mais caro do mundo.
Com a gasolina a R$ 2,95 de preço médio, segundo o levantamento da ANP fechado sexta-feira, um Big Mac equivale a 3,81 litros de gasolina.
Aumentou 60% mais que o preço da gasolina, em dez anos, ainda que continue a ser o mesmo “dois hambúrgueres, queijo, molho” etc… E não tem esse papo de custo em dólar porque o boi, o alface e o pão são nacionais.
Será que vamos ter uma ofensiva do Instituto Millenium contra o Mc Donalds?
Nem uma reportagem no jornal, uma matéria na Globo?
PS. Mesmo tendo tido aumentos absurdos, o Big Mac ficou mais barato para o trabalhador de salário mínimo: em 2003 ele tinha de trabalhar quatro horas e dez minutos para comprar um; hoje, três horas e 25 minutos. Nessa hora de rolezinho no shopping, acho uma boa o cálculo, não é?
De tanto que a mídia bate nisso, poucas pessoas conseguem ter parâmetros para avaliar se o preço da gasolina está, de fato, subindo em ritmo maior que o poder de compra dos consumidores.
Na resposta, eu mostrei a queda de preço da gasolina em relação ao salário-mínimo, que terminou 2002 comprando 100 litros de gasolina e começou 2013 a R$ 724, o que dá 244 litros do combustível.
Um amigo, mais detalhista, fez a tabela que você vê neste post, mostrando que em 2003 um trabalhador de salário mínimo gastaria 1 hora e 50 minutos para ganhar o suficiente para comprar um litro de gasolina.
Hoje, 53 minutos permitem a compra de um litro.
Mas eu resolvi fazer uma conta que vai “desenhar” para facilitar o entendimento dos coxinhas – que não dão valor a esta coisa de pobre, o tal do salário mínimo – o que é essa conversa fiada de “gasolina muito cara”.
Então, converti gasolina em Big Mac, para ficar alinhado a esta besteira inventada pelo The Economist de “índice Big Mac” para medir preços no mundo.
Em 2003, o preço médio do Big Mac era R$ 4,55.
Ou 2,275 litros de gasolina.
Em 2013, o mesmo índice apontava o sanduíche custando R$ 11.25, em média- o quinto mais caro do mundo.
Com a gasolina a R$ 2,95 de preço médio, segundo o levantamento da ANP fechado sexta-feira, um Big Mac equivale a 3,81 litros de gasolina.
Aumentou 60% mais que o preço da gasolina, em dez anos, ainda que continue a ser o mesmo “dois hambúrgueres, queijo, molho” etc… E não tem esse papo de custo em dólar porque o boi, o alface e o pão são nacionais.
Será que vamos ter uma ofensiva do Instituto Millenium contra o Mc Donalds?
Nem uma reportagem no jornal, uma matéria na Globo?
PS. Mesmo tendo tido aumentos absurdos, o Big Mac ficou mais barato para o trabalhador de salário mínimo: em 2003 ele tinha de trabalhar quatro horas e dez minutos para comprar um; hoje, três horas e 25 minutos. Nessa hora de rolezinho no shopping, acho uma boa o cálculo, não é?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.