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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Thatcher: um terror sem um átomo de humanidade


O cantor Morrissey, da banda seminal dos anos 80 The Smiths, reage à notícia da morte da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher.

The Daily Beast

Thatcher é lembrada como A Dama de Ferro porque só possuía traços completamente negativos, como a teimosia persistente e a recusa de ouvir aos outros.

Cada movimento que fazia era carregado de negatividade; ela destruiu a indústria manufatureira britânica, odiava os mineiros, odiava as artes, odiava os combatentes da liberdade irlandeses e permitiu que eles morressem, odiava os ingleses pobres e não fez nada para ajudá-los, odiava o Greenpeace e ambientalistas, foi a única líder política da Europa que se opôs a uma proibição do comércio de marfim, não tinha nenhuma sagacidade e nenhum calor a ponto de seu próprio Gabinete demiti-la. 


Ela deu a ordem para explodir o Belgrano, mesmo estando fora da zona de exclusão das Malvinas - e navegando em direção oposta ao das Ilhas! Quando os jovens argentinos a bordo do Belgrano sofreram uma morte terrível e injusta, Thatcher fez sinal de positivo para a imprensa britânica.

De ferro? Não. Bárbara? Sim. Ela odiava feministas apesar de ter sido em grande parte devido ao avanço do movimento de mulheres que o povo britânico permitiu-se a aceitar que um primeiro-ministro pudesse ser do sexo feminino. Mas por causa de Thatcher, pode ser que nunca mais haja uma outra mulher no poder na política britânica. Em vez de abrir a porta para outras mulheres, ela fechou.

Thatcher só será lembrada com carinho por sentimentalistas que não sofreram sob a sua liderança, mas a maioria dos trabalhadores britânicos já a esqueceu e as pessoas da Argentina devem estar celebrando sua morte. Os fatos mostram, sem sombra de dúvida, que Thatcher era um terror sem um átomo de humanidade.


Morrissey.


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