24 de setembro de 2013 | 09:39
Vocês lembram do Dr. Rogério Perillo, aquele que se faz passar de “vítima” dos cubanos,anunciando ter sido demitido de seu emprego em Trindade, Goiás, para dar lugar a um agente de Fidel?
Pois chegaram os “cubanos” que iam tomar o lugar dele.
Chamam-se Welma Domingues, Adriano Raiter, Técio Rodrigues, Raquel Crespo e Ueslei Rodrigues.
Dos cinco “cubanos”, quatro nasceram no Brasil e uma, Raquel, é espanhola, nascida em Madrid.
Os cinco “cubanos” do Dr. Coxinha se conhecem desde os tempos em que eram estudantes na “fraca” Universidad Complutense de Madrid, uma universidade pública espanhola com “apenas” 504 anos de fundação.
Como eles são uns “despreparados”, também têm uma pós-graduação na Universidade de Coimbra.
Porque eles vieram?
A trajetória do grupo é semelhante: depois de formados na Espanha, foram trabalhar em Portugal. Eles contam que estavam empregados, com salários maiores do que os R$ 10 mil líquidos, mais a ajuda de custo mensal de R$ 2 mil, que receberão do Mais Médicos. Todos têm filhos pequenos e dizem que quiseram voltar ao Brasil para ficar perto da família. A crise econômica em Portugal e Espanha também pesou:
— A crise ajudou a pensarmos no futuro dos nossos filhos — disse o médico gaúcho Luís Adriano Raiter, de 39 anos.
Casado com uma médica nascida em Tocantins e também formada na Espanha, na cidade de Cádiz, Luís Adriano tem dois filhos, de 3 e 5 anos. A mulher dele é outra que virá para Trindade na próxima leva de profissionais do Mais Médicos.
Que coisa, Dr. Coxinha, a “invasão cubana” não acabou! Virão mais destes “comunistas de Fidel”!
Mas os “cubanos” de Trindade têm um problema.
O CRM não lhes deu o registro necessário para que possam trabalhar.
Para fazer aquilo que o Dr. Coxinha acha difícil, e eles não.
Para cuidar de pessoas que eles acham que são a razão de ser da medicina, e o Dr. Coxinha, não.
Porque os “cinco cubanos” de Trindade podem depender de um papel para exercer a medicina. Mas não dependem de papel nenhum para serem médicos de verdade.
O Dr. Coxinha tem razão no cartaz com que posou de “vítima”.
Não faltam médicos em Trindade.
Agora, não.
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