Música para quem quer fugir da mesmice de Carnaval: Zé Ramalho
Comentários do Senhor C.:
Difícil classificar um artista como Zé Ramalho. Já tentaram cataloga-lo como artista regional nordestino. Já tentaram acopla-lo a uma suposta filiação com o bardo judeu-americano Robert Zimermman. Esforço inútil Zé Ramalho é singular. Regional e cosmopolita a um só tempo. Sua música é, por isso mesmo, atemporal. E não cabe em verbetes de enciclopédias, ou em taxonomias pretensamente críticas. Vale a pena conferir com este 'biscoito fino' que é Chão de Giz. Em plena segunda-feira cinzenta (alusão a outra de suas composições) que se derrama no calendário da mesmice de um Carnaval que a mídia globalista reduzirá a sambas marchados em avenidas do Rio e de São Paulo, e música baiana de coreografias duvidosas e melodias idem. E a uma sucessão de imagens chauvinistas de mulheres seminuas. Evento saudado, todavia, como uma pretensa entrega dionisiáca. Bah, este semideus deve estar se revirando no túmulo!!!!
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