Um dia chegou-me às mãos um livro de poesias, de que uma delas me chamou muita a atenção. Acho que o texto era mais ou menos como segue:
- Escrito numa tarde chuvosa de verão, quando tudo era vento furioso derrubando as árvores e chuva torrencial encharcando a terra.
PONTO E VÍRGULA
"Sim, sei que tu queres o que o ponto aponta
Até o ponto em que apenas pontos
De tão pontos apontam reticências...
Mas também há pontos que atravessam linhas
Se é o desejo o ponto que se move
até o ponto que faz mover a ponta
Pode haver só pontos, retos, definidos?
Não há também vírgulas?! Pontos e vírgulas?!
Sejam os pontos firmes, reticentes,
Sejam as vírgulas tímidas, insurgentes
Quantos pontos e vírgulas combinas
Para escrever na vida tua vida?"
- Escrito numa tarde chuvosa de verão, quando tudo era vento furioso derrubando as árvores e chuva torrencial encharcando a terra.
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