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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Fatos contra versões; fotos contra palavras!

O Lírio Verde reproduz matéria do site Viomundo:

Explicando a defesa dos automóveis importados



Um leitor explica, com a imagem acima, a incansável defesa que parte de nossa gloriosa mídia faz da “liberdade de mercado” para os automóveis importados (para quem não compra jornal ou não é de São Paulo, trata-se de um anúncio-envelope que cobre parte da primeira página).

Resumo da ópera: o Brasil que se exploda, o que eu quero é faturar:

30/09/2011 – 11h02
Governo espera propostas para flexibilizar IPI, diz Pimentel

CIRILO JUNIOR
DE SÃO PAULO

O ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) disse nesta sexta-feira que cabe às montadoras que tenham projetos de fábricas no país apresentarem propostas para que o governo possa flexibilizar a cobrança de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre carros importados.

Conforme a Folha informou hoje, o governo deu sinal verde para aliviar montadoras do imposto mais alto desde que instalem unidades no Brasil e se comprometam com um cronograma escalonado para atingir no médio prazo 65% de conteúdo local.

“Empresas sérias que querem vir desenvolver produtos no Brasil terão suas propostas examinadas. Até o momento, não recebemos nenhuma”, disse, após participar do Exame Fórum, em São Paulo.

Pimentel acrescentou que o governo recebeu sinalizações de empresas interessadas em fabricar no país e que está aberto a examinar as propostas que forem apresentadas.

Sobre o caso da Hyundai, que desenvolve uma fábrica em São Paulo, ele disse que a empresa poderá ser enquadrada no regime, desde que atenda às condições exigidas.

“PIRATARIA”

Ontem (29), a presidente Dilma Rousseff afirmou que o aumento nas alíquotas de IPI para carros importados é uma proteção ao emprego no Brasil. Em uma fala forte, ela demonstrou que não pretende recuar na medida, que recebeu críticas até mesmo dentro do governo.

“É uma medida a favor do emprego e contra o fato de que nosso mercado interno não será objeto de pirataria de país nenhum”, disse.

“Todas as empresas que estão queixando não produziam aqui. Estavam simplesmente montando e usando mecanismos para importar e usar o nosso mercado interno. A indústria automobilística brasileira está intacta”, acrescentou.

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