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domingo, 11 de novembro de 2012

Ferreira Gullar, que tristeza, está precisando de tratamento psiquiátrico

Reproduzido do Terror do Nordeste, com adaptações:

Ferreira Gullar está delirando.








Em seu mais recente artigo, diz Ferreira Gullar:

Em artigo aqui publicado há algum tempo, arrisquei afirmar que PT e PSDB --os dois partidos que, no apagar das luzes da ditadura militar, surgiram como oposição clara à política do regime-- já cumpriram seu papel: o PSDB, com o governo Fernando Henrique Cardoso, e o PT, com o de Luiz Inácio Lula da Silva. O primeiro ajustou a economia e criou as condições para a manutenção do regime democrático; o segundo, embora tenha se oposto àquelas medidas, entendeu que o caminho certo era aquele e deu prosseguimento ao que havia sido implantado".

Comentário do Terror:
- Ferreira Gullar, como poeta, é uma triste lembrança, e como cientista politico é um bosta. Não, Gullar, FHC não ajustou a economia, FHC quebrou o Brasil. Quem ajustou a economia do Brasil foi Lula.Hoje, para desgosto de gente da laia de Gullar, a economia do Brasil é respeitada no mundo inteiro.

Gullar segue dizendo: 
"(...) o PT, decidido a ficar para sempre no poder, evitou a aliança com o PMDB, para não dividir com ele o poder, e comprou os deputados de partidos menores, aos quais ditava suas decisões. Como não teria cabimento impor ao país as medidas esquerdistas inviáveis, optou pelo populismo, ou neopopulismo, no estilo de Hugo Chávez.

Comentário do Terror:
- Não entendi. Segundo Gullar, o governo Lula evitou aliança com o PMDB. Isso é mentira. O PT, no governo Lula, não evitou aliança com o PMD este que fez aliança com o PSDB. O governo Dilma não evitou aliança com o PMDB, ao contrário, tem um vice deste partido.

As sandices de Gullar não param por aí. Continua ele: 
"Lula, como Hugo Chavez, tentou mudar a Constituição, a fim de candidatar-se ao terceiro mandato, mas a pesquisa que encomendou com esse propósito o fez desistir da ideia. Elegeu Dilma Rousseff, que foi uma invenção sua, já que ela jamais disputara qualquer eleição".

Réplica do Terror:
- Não, Gullar, Lula não tentou mudar a Constituição para ter direito a um terceiro mandato. Lula sempre disse que não aspirava a um terceiro mandato, mesmo estando certo que conseguiria a trieleição, dada a sua alta popularidade. Por ironia do destino quem relatou e rejeitou o projeto de emenda constitucional que daria mais um mandato seguido a Lula foi José Genuíno, condenado no STF como bandido.

Termina Gullar dizendo:
"Assim, daquela geração ideológica, resta Dilma Rousseff, que certamente tentará reeleger-se em 2014. Quer ganhe, quer perca, com isso se encerrará a etapa dessa geração no governo do país.É impossível determinar em que momento exato isso se consumará, mas parece evidente que novas lideranças políticas começam a se impor no cenário nacional, como Eduardo Campos, Aécio Neves, Sérgio Cabral Filho e Eduardo Paes".

Contraponto do Terror:
- Gullar aqui entra em tremenda contradição, ao dizer que o governo Dilma encerrará a geração do PT no Brasil, e ao mesmo tempo diz que é impossível determinar um momento exato que isso consumará. Abstraindo a contradição do texto, o PT não vai ficar indefinidamente no poder, isso não existe, todo petista que se preze não quer isso. A alternância do poder é salutar na democracia. O que petista não quer é que os demotucanos voltem ao poder, mas existem outros políticos que podem ocupar o espaço do PT, tais como Brizola Neto, Luciana Genro, desde que saia do PSOL, Fernando Haddad, e tantos outros esquerdistas leais às suas origens. Para eu não ser injusto, devo concordar com Gullar quando ele diz que Eduardo Campos, Aécio Neves, Sérgio Cabral Filho e Eduardo Paes constituem uma geração não ideológica, caracterizada, por isso mesmo, pelo pragmatismo político, como se evidencia em suas respectivas atuações como governantes. Aí Gullar Ferreira acertou: nenhum desses quatro nominados por Gullar tem consistência ideológica, e são todos privatistas, basta ver o que Eduardo Campos fez com a saúde pública de Pernambuco.

Comentário final do Senhor C.:

- Ferreira Gullar é um homem amargurado e ressentido. Nos anos 60/70 surfou na onda anti-truculência da ditadura que tanta biografia salvou e, durante muito tempo, foi bemquisto nas hostes esquerdistas como um poeta marginal (no melhor sentido da palavra) e avant la lettre de seu tempo. Atualmente, se comporta como todo "ex": penitente de seu comunismo, arrependido de seu marxismo stalisnista e althusseriano joga como vestal que mudou de templo e de divindade. É uma lástima ambulante. Assim como todos os ex-comunistas, ex-marxistas penitentes: amargurados, ressentidos, vingativos, raivosos.

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