"Quem não reagiu, está vivo!"
Comentário do Senhor C.:
- A imprensa divulgou em destaque a frase acima, que teria sido proferida pelo Governador Geraldo Alckmin a respeito do incidente ocorrido numa chácara em Várzea Paulista, município da região de Jundiaí, onde teriam morrido nove indivíduos suspeitos de integrarem um 'tribunal' do crime e outros oito teriam ficado feridos gravemente, depois de entrarem em choque com um esquadrão da ROTA da Polícia Militar. Ressalvado o fato de que, destacada, a frase não permite avaliar o contexto em que foi dita, mesmo assim ela soa preocupante por ter saído da boca de um governador de Estado, justamente o encarregado da condução das políticas públicas, entre as quais, as de segurança.
Neste caso, cabe interrogar: será ela reveladora da diretriz que alimenta a política de segurança pública do Estado de São Paulo? - Se se mexer, leva bala! Portanto, cuidado pacato cidadão. Se você por acaso imagina que não se podem confundir homens de bem com marginais e bandidos, cuidado para não cair do cavalo. Afinal, quem pode garantir, ou quem sabe definir, quais são os critérios utilizados pela polícia para esta identificação? Serão, por acaso, os três "Ps" tão famosos (pobre, preto e puta)? E se você não se enquadra nos quesitos, pode recostar-se satisfeito no seu sofá e pensar com seus botões que 'bandido bom é bandido morto". Mas, e se o "P" de pacato também entrar nesta equação, como diversas vezes tem entrado? Na dúvida, portanto, é melhor ficar alerta, e diante da polícia ou do ladrão, não se mexer. Fique quieto, não reaja. Pensando bem, é melhor ficar vivo, não é mesmo? |
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quinta-feira, 13 de setembro de 2012
A última lição de Geraldo Alckmin
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