Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Há tempos, ainda durante o governo neoconservador de George W. Bush, o presidente Hugo Chavez da Venezuela disse, da tribuna da ONU ao mundo (cito de memória): “Ontem, aqui nessa tribuna, esteve Satã em pessoa. Falou como se fosse dono do mundo. Ainda se sente fedor de enxofre no ar.”
Chávez é o judas-de-malhação preferencial para a direita dos EUA, porque Chavez ajuda os mais pobres, em vez de sangrá-los a favor dos mais ricos, que é o que Washington faz.
Enquanto Washington só deixa falar e agir o 1%, Chávez já cortou pela metade a pobreza, duplicou o número de alunos nas universidades e assegurou saúde pública, aposentadoria e cuidados médicos aos idosos para milhões de venezuelanos, que recebem atenção democrática pela primeira vez na vida.
É maravilhoso ver que Chávez foi reeleito para seu quarto mandato, apesar dos muitos milhões que Washington desperdiçou na campanha do candidato que concorria contra ele.
Enquanto Washington e a União Europeia pregam o neoliberalismo – a supremacia do capital e dos capitalistas sobre o trabalho e os trabalhadores –, políticos sul-americanos que rejeitam os ditames de Washington são eleitos e reeleitos na Venezuela, Equador, Brasil, Argentina, Uruguai e Bolívia.
Foi o governo do Equador – não de Washington – que cumpriu o dever de integridade moral de assegurar asilo político a Julian Assange, de WikiLeaks. Washington está convertida em governo que só garante asilo político a perseguidos políticos no caso de o perseguido e o asilo poderem ser usados para gerar manchetes de jornal contra algum ditador inimigo de Washington.
Bem diferente disso, não param de surgir lideranças na América Latina, cujos governos cada vez mais rejeitam (ou simplesmente descartam) a tradicional ‘hegemonia’ de Washington e da elite política dos EUA – e tanto faz que sejam Republicanos ou Democratas.
O candidato Republicano Mitt Romney prometeu cortar impostos que os ricos ainda pagam (que, de fato, já são mínimos), impedir qualquer regulação que atrapalhe a vida dos gângsteres na arena financeira e privatizar toda a (parca) assistência pública à saúde pública nos EUA, Social Security e Medicare.
Privatizar Social Security e Medicare significa desviar dinheiro dos pobres que pagam impostos, para aumentar os lucros das corporações privadas. Em mãos Republicanas, privatização só significa uma coisa: cortar benefícios e usar dinheiro dos contribuintes para aumentar os lucros do setor privado. A política de Romney é apenas mais uma política que sacrifica o povo no altar no 1%.
Infelizmente, os Democratas, embora sejam mal menor, nem por isso são algum bem. Não há razão alguma para reeleger um presidente que converteu em lei a detonação da Constituição dos EUA; a detonação começou durante o regime Bush, mas, Bush, pelo menos, não assinou a lei que legalizou a detonação da Constituição. Quem deu esse passo a mais, e legalizou o poder do estado nos EUA para assassinar cidadãos norte-americanos, em ação clandestina de assassinato premeditado e execução sumária, e quem nada fez para conter a exploração dos norte-americanos pela gangue do 1% foi um governo Democrata, não algum governo Republicano.
Como diz Gerald Celente na edição de outono do Trends Journal, se obrigado a escolher entre dois males, não se pode votar pelo mal menor, porque quem faça isso estará travestindo, como se fosse democrático, o que não deixa de ser mal. Melhor, nesse impasse, é boicotar a eleição e não votar. “Nenhum mal vira algum bem, por ser mal menor que outro mal.”
Se os norte-americanos não forem completamente sem-noção, ninguém aparecerá para votar em novembro. Vença quem vencer, o povo dos EUA estará derrotado.
Seja Obama seja Romney, nenhum terá vitória significativa como a vitória de Chávez. Como disse à perfeição Lula da Silva, o mais popular ex-presidente do Brasil das últimas décadas: “A vitória de Chávez é vitória de todos os povos da América Latina e mais um golpe que acertamos contra o imperialismo.”
Washington, com todo o dinheiro que tem e com todo o poder do dólar, não conseguiu comprar a eleição venezuelana.
O que significará qualquer vitória nos EUA, seja de Romney seja de Obama, em resumo? Talvez indique o candidato preferido da direita israelense. Talvez indique o candidato preferido de Wall Street, ou do agrobusiness. Talvez signifique que o eleito, seja quem for, é o doido que mais doidamente atacará o Irã. Talvez signifique qual dos dois meterá na cadeia número maior de norte-americanos comuns e normais, apresentados como perigosos terroristas porque protestam nas ruas contra detenções indefinidas, condenação sem provas, contra mais guerras e a favor da paz.
Os únicos que terão o que festejar nessa eleição, seja Romney seja Obama o eleito, são os sócios das oligarquias privadas que governam os EUA.
Há tempos, ainda durante o governo neoconservador de George W. Bush, o presidente Hugo Chavez da Venezuela disse, da tribuna da ONU ao mundo (cito de memória): “Ontem, aqui nessa tribuna, esteve Satã em pessoa. Falou como se fosse dono do mundo. Ainda se sente fedor de enxofre no ar.”
Chávez é o judas-de-malhação preferencial para a direita dos EUA, porque Chavez ajuda os mais pobres, em vez de sangrá-los a favor dos mais ricos, que é o que Washington faz.
Enquanto Washington só deixa falar e agir o 1%, Chávez já cortou pela metade a pobreza, duplicou o número de alunos nas universidades e assegurou saúde pública, aposentadoria e cuidados médicos aos idosos para milhões de venezuelanos, que recebem atenção democrática pela primeira vez na vida.
É maravilhoso ver que Chávez foi reeleito para seu quarto mandato, apesar dos muitos milhões que Washington desperdiçou na campanha do candidato que concorria contra ele.
Enquanto Washington e a União Europeia pregam o neoliberalismo – a supremacia do capital e dos capitalistas sobre o trabalho e os trabalhadores –, políticos sul-americanos que rejeitam os ditames de Washington são eleitos e reeleitos na Venezuela, Equador, Brasil, Argentina, Uruguai e Bolívia.
Foi o governo do Equador – não de Washington – que cumpriu o dever de integridade moral de assegurar asilo político a Julian Assange, de WikiLeaks. Washington está convertida em governo que só garante asilo político a perseguidos políticos no caso de o perseguido e o asilo poderem ser usados para gerar manchetes de jornal contra algum ditador inimigo de Washington.
Bem diferente disso, não param de surgir lideranças na América Latina, cujos governos cada vez mais rejeitam (ou simplesmente descartam) a tradicional ‘hegemonia’ de Washington e da elite política dos EUA – e tanto faz que sejam Republicanos ou Democratas.
O candidato Republicano Mitt Romney prometeu cortar impostos que os ricos ainda pagam (que, de fato, já são mínimos), impedir qualquer regulação que atrapalhe a vida dos gângsteres na arena financeira e privatizar toda a (parca) assistência pública à saúde pública nos EUA, Social Security e Medicare.
Privatizar Social Security e Medicare significa desviar dinheiro dos pobres que pagam impostos, para aumentar os lucros das corporações privadas. Em mãos Republicanas, privatização só significa uma coisa: cortar benefícios e usar dinheiro dos contribuintes para aumentar os lucros do setor privado. A política de Romney é apenas mais uma política que sacrifica o povo no altar no 1%.
Infelizmente, os Democratas, embora sejam mal menor, nem por isso são algum bem. Não há razão alguma para reeleger um presidente que converteu em lei a detonação da Constituição dos EUA; a detonação começou durante o regime Bush, mas, Bush, pelo menos, não assinou a lei que legalizou a detonação da Constituição. Quem deu esse passo a mais, e legalizou o poder do estado nos EUA para assassinar cidadãos norte-americanos, em ação clandestina de assassinato premeditado e execução sumária, e quem nada fez para conter a exploração dos norte-americanos pela gangue do 1% foi um governo Democrata, não algum governo Republicano.
Como diz Gerald Celente na edição de outono do Trends Journal, se obrigado a escolher entre dois males, não se pode votar pelo mal menor, porque quem faça isso estará travestindo, como se fosse democrático, o que não deixa de ser mal. Melhor, nesse impasse, é boicotar a eleição e não votar. “Nenhum mal vira algum bem, por ser mal menor que outro mal.”
Se os norte-americanos não forem completamente sem-noção, ninguém aparecerá para votar em novembro. Vença quem vencer, o povo dos EUA estará derrotado.
Seja Obama seja Romney, nenhum terá vitória significativa como a vitória de Chávez. Como disse à perfeição Lula da Silva, o mais popular ex-presidente do Brasil das últimas décadas: “A vitória de Chávez é vitória de todos os povos da América Latina e mais um golpe que acertamos contra o imperialismo.”
Washington, com todo o dinheiro que tem e com todo o poder do dólar, não conseguiu comprar a eleição venezuelana.
O que significará qualquer vitória nos EUA, seja de Romney seja de Obama, em resumo? Talvez indique o candidato preferido da direita israelense. Talvez indique o candidato preferido de Wall Street, ou do agrobusiness. Talvez signifique que o eleito, seja quem for, é o doido que mais doidamente atacará o Irã. Talvez signifique qual dos dois meterá na cadeia número maior de norte-americanos comuns e normais, apresentados como perigosos terroristas porque protestam nas ruas contra detenções indefinidas, condenação sem provas, contra mais guerras e a favor da paz.
Os únicos que terão o que festejar nessa eleição, seja Romney seja Obama o eleito, são os sócios das oligarquias privadas que governam os EUA.
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