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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Hegelianas III



No entanto, é justamente pelo fato de ser certeza que padece de plenitude e que se deleita com o todo do objeto que tem diante de si, que é uma certeza pobre e abstrata. Do objeto, a certeza sensível só pode dizer que ele é. Tanto ela, a certeza sensível, que é apenas a consciência na forma do puro Eu, como o objeto, que não ultrapassa o fato de estar tomado como o ser da coisa. Ou seja, este Eu está ali como puro este; o objeto da certeza sensível, como puro isto. Isto ocorre porque Eu, ou o puro este, ali estou diante do objeto sem qualquer movimentação do pensamento; da mesma forma, o isto, o puro objeto da sensação, ali reside sem que esteja como um multiforme em relação com outros, ou conforme uma multidão de características diversas, sem que seja um rico relacionamento em si mesmo.


Comentários do Senhor C.:

- Pobre certeza, sofre de sensibilidade. Embrigada de si mesma, vê-se imersa na plenitude do que contempla e apreende diante de si. O seu tudo, o seu todo, o Ser, é o que lhe basta. Uma imensidão singular perdida de seu contexto, ou melhor, seus contextos.



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