Notas de opinião do Senhor C.:
- Para os que acreditam nesta balela de rede mundial como território livre e independente - algo como um país das maravilhas sem Alices, coelhos e rainhas - reproduzo matéria, tão excelente quanto preocupante, do blog Tijolaço que, por sua vez, faz eco a material publicado pelos nuestros hermanos argentinos!
- Para os que acreditam nesta balela de rede mundial como território livre e independente - algo como um país das maravilhas sem Alices, coelhos e rainhas - reproduzo matéria, tão excelente quanto preocupante, do blog Tijolaço que, por sua vez, faz eco a material publicado pelos nuestros hermanos argentinos!
O jornal argentino Pagina 12 publica hoje uma matéria para a qual peço a atenção dos navegantes mais versados do que eu em matéria de tráfego de internet.Diz que a América Latina representa 7,3% do tráfego mundial de Internet, apenas, embora cresça perto de 35% a cada ano. E praticamente toda a conexão com a rede mundial de computadores que se estabelece a partir dos países latinoamericanos passa por Miami e los Angeles, pela pequena capacidade das redes inter-regionais de que dispomos.Segundo o Mapa Global da Internet, publicado pelo Lacnic – Registro de Endereços da Internet para a América Latina e o Caribe – 83% do tráfego de internet da América Latina se distribui por conexões realizadas por aquelas duas cidades dos Estados Unidos.Portanto, a famosa “teia mundial”, fisicamente, está, no que tange a nós, toda “emendada” em território americano.O autor do artigo, Mariano Blejman, diz que “olhando o mapa, na América Latina o cabeamento de fibra ótica reproduz algo como uma nova linha ferroviária “imperial”. Com exceção do México, quase todas as conexões da América Latina para o mundo através do chamado “hub das Américas” em Miami .Outro caso que mistura política e conectividade, segundo Mariano, “é claramente visto em Cuba, que é uma ilha, não apenas na geografia, mas também no impacto do embargo dos EUA significa para os usuários de internet cubano”.“Apesar de ser cercada por cabos submarinos de fibra óptica e estar a poucos quilômetros do hub de Miami, Cuba só pode receber internet via satélite.
O resultado é que o governo paga quase dez vezes sua conexão e só podem ser acessados ??diretamente a partir dos centros de pesquisa, universidades e alguns hotéis internacionais, quase exclusivamente.Após vários anos de trabalho, mediante acordo com o governo de Hugo Chávez, os cubanos estão cruzando os dedos para finalmente obter um cabo de fibra ótica desde a Venezuela a Cuba.”
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