Em busca da Felicidade
" - Gostaria de poder, um dia, discutir o que faz a felicidade dos homens. Decerto, são muitos os prismas pelos quais se pode ver a questão se os homens são, e podem ser, felizes. Mas, qualquer que seja o escolhido, por qualquer um se pode ver que a felicidade é uma filha dileta das circunstâncias. Alguém que tenha fome, ficará feliz em se alimentar. Quem quer que tenha sede, ficará feliz em beber, e assim por diante. Mas, logo a fome e a sede voltarão novamente, trazendo consigo a angústia de termos que obter o alimento e o líquido saciadores, o que significa dissipar a felicidade anterior. Portanto, a felicidade não consiste em satisfazer as necessidades mais óbvias, somente.
Alguém poderá se dizer feliz por possuir bens, dinheiro e riquezas de toda ordem. Mas estes também são perecíveis, e trazem consigo a angústia de preservá-los e guardá-los a salvo dos outros; motivos e preocupações suficientes para nos fazer infelizes.
A felicidade parece estar nos amigos. Mas o homem é um ser capaz de bons e maus propósitos. Assim, bons amigos podem se tornar inimigos, ou adversários. E, portanto, também a felicidade é prisioneira deste imponderável.
É na liberdade que reside a felicidade! Se pode ser livre pela ausência de padecimentos físicos, de necessidades básicas, de posses materiais, Mas quem é livre realmente, se não se pode fugir dos próprios pensamentos e desejos? A única coisa de que um ser livre, tal como o entendemos livre, não pode fugir é de seus próprios pensamentos e desejos.
Então, é impossível ao homem ser feliz? Talvez, não! Talvez a felicidade esteja num pouco de tudo isso. Alimentos para o corpo faminto; água para a sede; amigos para o compartilhamento; posse de algo com certo desdém e desprendimento. Felicidade reside no nosso próprio eu - coagido pelas circunstâncias do desejo, da necessidade - e na sua atitude para com a vida, para com os outros, para consigo mesmo. Apenas isto!
Provavelmente escrito quando o Senhor C. peregrinava em busca do Santo Graal, acompanhando os cavaleiros medievais nas suas tolas Cruzadas.
" - Gostaria de poder, um dia, discutir o que faz a felicidade dos homens. Decerto, são muitos os prismas pelos quais se pode ver a questão se os homens são, e podem ser, felizes. Mas, qualquer que seja o escolhido, por qualquer um se pode ver que a felicidade é uma filha dileta das circunstâncias. Alguém que tenha fome, ficará feliz em se alimentar. Quem quer que tenha sede, ficará feliz em beber, e assim por diante. Mas, logo a fome e a sede voltarão novamente, trazendo consigo a angústia de termos que obter o alimento e o líquido saciadores, o que significa dissipar a felicidade anterior. Portanto, a felicidade não consiste em satisfazer as necessidades mais óbvias, somente.
Alguém poderá se dizer feliz por possuir bens, dinheiro e riquezas de toda ordem. Mas estes também são perecíveis, e trazem consigo a angústia de preservá-los e guardá-los a salvo dos outros; motivos e preocupações suficientes para nos fazer infelizes.
A felicidade parece estar nos amigos. Mas o homem é um ser capaz de bons e maus propósitos. Assim, bons amigos podem se tornar inimigos, ou adversários. E, portanto, também a felicidade é prisioneira deste imponderável.
É na liberdade que reside a felicidade! Se pode ser livre pela ausência de padecimentos físicos, de necessidades básicas, de posses materiais, Mas quem é livre realmente, se não se pode fugir dos próprios pensamentos e desejos? A única coisa de que um ser livre, tal como o entendemos livre, não pode fugir é de seus próprios pensamentos e desejos.
Então, é impossível ao homem ser feliz? Talvez, não! Talvez a felicidade esteja num pouco de tudo isso. Alimentos para o corpo faminto; água para a sede; amigos para o compartilhamento; posse de algo com certo desdém e desprendimento. Felicidade reside no nosso próprio eu - coagido pelas circunstâncias do desejo, da necessidade - e na sua atitude para com a vida, para com os outros, para consigo mesmo. Apenas isto!
Provavelmente escrito quando o Senhor C. peregrinava em busca do Santo Graal, acompanhando os cavaleiros medievais nas suas tolas Cruzadas.
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