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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Humeanas

A concepção naturalista da moral de HUME: 
(Apontamentos de leitura de Uma investigação sobre as princípios da moral)


É no contexto  delineado em seus contornos mais gerais e inespecíficos (vide o post anterior que abriu a série Humenana) que se pode situar a contribuição de David Hume à filosofia moral#, em particular sua Investigação sobre os princípios da moral#, até a seção em que discute a relação entre felicidade e utilidade, isto é, em que discute os porquês a utilidade agrada.
Sua Investigação começa por explicita a questão fundamental em que se movimenta, a saber, a querela em torno das origens da moral, ou do modo como chegamos ao seu conhecimento: se como um resultado obtido de argumentos e induções racionais, ou, ao contrário, como reflexo da sensação imediata e do refinamento de um sentido interno (IPM, § 1-3). E mais, se a exemplo dos juízos de verdade e falsidade, tais fundamentos da moral, devem ser os mesmos para todos, dado serem racionais e inteligíveis, ou se, como diante do belo ou do disforme, estariam fundados inteiramente na estrutura e constituição humanas?

Comentários do Senhor C.:

- O pensamento do nobre inglês, como sabemos, vai despertar Kant de seu sono metafísico. Aqui, como em relação a questão do conhecimento, a moral de Hume vai se deparar com o claro limite, só depois incorporado pela modernidade e sua pós: o nosso corpo é a morada de nossa ética, nossa moral, nossa estética e, por que não, de nossa imensa condição humana! Mas isso vem depois.

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