Pelo fato do conteúdo empírico se apresentar concretamente á percepção imediata dos sentidos, se apresenta como certeza de um rico conhecimento dado, e até como conhecimento de riqueza infinda. Esta ‘sensação” de infinitude advém do fato de que o objeto, ou melhor, a certeza sensível que dele temos, não permite achar limites para ela, quer se examinemos desde ‘fora’, isto é, ainda que percorramos o espaço e tempo onde se expande, quer se penetramos no interior mesmo da plenitude desta sensação por meio de um de seus fragmentos. Em suma, a certeza sensível padece de plenitude, e se deleita com o todo do objeto que tem diante de si.
Comentário do Senhor C.:
- De todas as sensações humanas, a certeza sensível é a mais ilimitada, quer dizer, a que produz uma percepção ilimitada e se deleita na imediatez da apreensão sensível dos objetos que tem diante de si, sem se preocupar de imediato em 'saber' o que é isso mesmo que tem diante de si. Puro prazer de fruição, eis a percepção in totum da certeza sensível!
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