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sábado, 19 de novembro de 2011

As lições à Petrobrax de como vazar óleo com competência estrangeira

15/11/2011 By Comendador Phyntias




Diante da incompetência de uma certa estatal brasileira em descobrir os vastos campos de óleo que alardeavam haver na camada pré-sal da plataforma submarina do País, foi necessária a ação louvável e aplaudida de uma das maiores petroleiras do mundo – a Chevron-Texaco, tão querida e admirada por nosso emérito Presidente eleito e não empossado, Dom José I e Único – para se provar que só os técnicos americanos e britânicos são capazes de fazer jorrar óleo nas Bacias de Campos e Santos.

Atuando na área do Campo de Frade que o governo da Búlgara e do Noveunhento lhe deu pensando que ali não havia nada, a sonda Sedco 706 – a “motel dos mares” como a chamam os funcionários da Chevron e os jornalistas do Wall Street Journal – deu início a uma nova forma de furar poços em águas profundas: a perfuração “de batelada”, isto é, furar poços em sequência e na mesma profundidade e depois recomeçar o processo na mesma ordem, aprofundando-se pouco a pouco cada furo que é deixado de lado após determinada metragem para o processo ser retomado ao fim do ciclo.

Pois, com essa forma pioneira e inédita de perfuração de uma batelada de buracos na mesma área, três dos poços da Chrevron começaram a jorrar descontroladamente o óleo descoberto na Bacia de Campos onde a incompetência dos técnicos daquela que seria nossa vitoriosa Petrobrax nunca achou nada deixando-nos na penúria de óleo bruto que temos que buscar lá fora.

E hoje comemoramos a descoberta com óleo genuinamente brasileiro, vazando à solta (que coisa maravilhosa para o ecosistema da Amazônia Azul) em cerca de 60 quilômetros quadrados de alto mar, numa proeza só equivalente ao feito da BP no Golfo do México há algum tempo e ao naufrágio da P-36 numa época em que nos preocupávamos em entregar a Petrobras ao mercado, coisa mais que justa e correta.

Para provar a notável tecnologia lá está a mancha que não nos deixa mentir e que a grande mídia brasileira finge não existir apenas para favorecer com descabidas comparações a falida estatal de petróleo que Dom Fernando queria internacionalizar como Petrobrax. Nenhum jornal ou noticiário de TV dominados que são pelo comunismo atroz, sequer deu manchete para essa “descoberta vazamentícia” da Chevron. Se fosse da Petrobras, os comunas da Patriótica Imprensa Gloriosa estariam gritando aos quatro ventos e pelos cinco mares…

As notinhas de pé de página são dadas para não alertar a escumalha do feito estrangeiro realizado pelos únicos com “competência” para explorar óleo no Brazil e também para não disparar nas bolsas a cotação das ações da Chevron.

Nossos “patrióticos e nacionalistas” grandes jornalões e as “brasileiríssimas” emissoras de TV estão todos comprados com os petrodólares da camarilha evolulodilmista quando não dão manchetes dos feitos estrangeiros como este de agora, unindo-se ao silêncio cúmplice das ONGs neocomunistas como a WWF e Greenpeace que nada falaram deste feito da impoluta limpíssima Chevron-Texaco.

Para a Petrobras, a “geni” do óleo, sim, contra essa vale até jogar bosta já que óleo ela não deixa vazar para que a cubramos desse ouro negro da Chevron que vai tornar nossas águas e praias mais escurinhas e limpinhas com o gostoso cheiro do óleo cru…

E que nos salve Santo Valter Link, aquele de saudosa memória e que jurava não haver petróleo no Brazil


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