Nirlando Beirão
A polícia de Nova York tratou com aquele seu jeitinho delicado de recepcionar turistas e de amansar terrorristas os manifestantes do movimento Occupy Wall Street.
Podia ter pedido emprestado o know da PM de São Paulo, aquela que barbarizou no campus da USP, se já não tivesse a expertise de Guantánamo e de Abi Ghraib.
Nesta manhã de terça, 15, desceu o cassete na garotada que estava acampada desde 17 de setembro no Zuccotti Park, na ponta sul de Manhattan.
(Em Oakland, em várias outras cidades que replicaram o Occupy Wall Street, o pau também comeu, até com mais violência)
O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, alegou que a ocupação representava um perigo à saúde pública.
Quero ver o que dirão os jornalões gringos.
Quando os egípcios decidiram ocupar a Praça Tahrir, no Cairo, aí era a manifestação era legítima – um importante protesto em prol da democracia nos países árabes.
(Mubarak também poderia ter alegado que, naquele improvisado acampamento, a saúde pública estava em risco)
A Primavera Árabe foi saudada nos EUA com todos os fogos de artifício.
Quando se tratam de manifestantes que protestam em casa contra os abusos do poder da plutocracia, aí, claro, eles não passam de infectos baderneiros que insistem em desafiar a ordem pública.
Se tirassem a hipocrisia da política americana – tanto a interna quanto a externa – não sobraria nada.
A polícia de Nova York tratou com aquele seu jeitinho delicado de recepcionar turistas e de amansar terrorristas os manifestantes do movimento Occupy Wall Street.
Podia ter pedido emprestado o know da PM de São Paulo, aquela que barbarizou no campus da USP, se já não tivesse a expertise de Guantánamo e de Abi Ghraib.
Nesta manhã de terça, 15, desceu o cassete na garotada que estava acampada desde 17 de setembro no Zuccotti Park, na ponta sul de Manhattan.
(Em Oakland, em várias outras cidades que replicaram o Occupy Wall Street, o pau também comeu, até com mais violência)
O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, alegou que a ocupação representava um perigo à saúde pública.
Quero ver o que dirão os jornalões gringos.
Quando os egípcios decidiram ocupar a Praça Tahrir, no Cairo, aí era a manifestação era legítima – um importante protesto em prol da democracia nos países árabes.
(Mubarak também poderia ter alegado que, naquele improvisado acampamento, a saúde pública estava em risco)
A Primavera Árabe foi saudada nos EUA com todos os fogos de artifício.
Quando se tratam de manifestantes que protestam em casa contra os abusos do poder da plutocracia, aí, claro, eles não passam de infectos baderneiros que insistem em desafiar a ordem pública.
Se tirassem a hipocrisia da política americana – tanto a interna quanto a externa – não sobraria nada.
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