O Lírio Verde ecoa post denúncia-indignação do Tijolaço.
Finalmente hoje, os sites dos grandes jornaispublicam o que já tinha acontecido anteontem à noite e não quiseram publicar com todas as letras.
A Reuters publicou: Chevron assume responsabilidade total por vazamento no Brasil.
O presidente da empresa no Brasil, o americano Charles Buck (foto), afirmou que “a companhia subestimou a pressão do reservatório de petróleo que atingiu com o novo poço exploratório em Frade e superestimou a solidez da formação rochosa no fundo do mar”.
Tradução: não fez a cimentação necessária entre o lado externo do tubo e o furo na rocha, que representa tempo e dinheiro.
Achou que a rocha “aguentava a pressão” que poderia vir de baixo sem ser apoiada e vedada por cimento – tempo e dinheiro – exatamente como fez a BP no poço onde houve acidente do Golfo.
Aliás, pior, porque a BP mandou embora para casa a equipe da empresa Schlumberger, que ia fazer a verificação da pegado da vedação do cimento (CBL – Cement Bond Log ). Não foi a causa do acidente, mas foi um grave risco descoberto nas investigações. A Chevron nem o cimento pôs.
O senhor Buck encontra petróleo, não Jesus. Não teve uma crise de consciência, nem uma epifania.
Está seguindo os ensinamentos de Neném Prancha: “arrecua os arfe pra evitar a catastre”.
Sabe que a empresa errou criminosamente e criminosamente mentiu durante dez dias para o país que a recebeu.
Sabe que, se a opinião pública entender o que fizeram, põe essa petroleira para correr daqui.
Não pelo acidente, que merece punição severa. Mas pelo seu encobrimento, que a torna inconfiável para operar em nossas águas.
Agora, a Chevron é “sincera e transparente”. Assume seus erros.
Pretende uma espécie de “confissão premiada”.
Se arrependimento matasse, a Chevron-Texaco estaria vivinha da silva, porque não tem nenhum arrependimento. Sabia da verdade todo o tempo e a escondeu.
Como fez o Nem da Rocinha, tentou escapar na surdina, no porta-malas do silêncio.
Foi pega em flagrante, porque não contava que o silêncio da imprensa é como a rocha que está sob o petróleo: quando a gente fura com persistência, a verdade explode e vaza.
A Chevron vai descobrir que o Brasil não é uma república bananeira.
A Reuters publicou: Chevron assume responsabilidade total por vazamento no Brasil.
O presidente da empresa no Brasil, o americano Charles Buck (foto), afirmou que “a companhia subestimou a pressão do reservatório de petróleo que atingiu com o novo poço exploratório em Frade e superestimou a solidez da formação rochosa no fundo do mar”.
Tradução: não fez a cimentação necessária entre o lado externo do tubo e o furo na rocha, que representa tempo e dinheiro.
Achou que a rocha “aguentava a pressão” que poderia vir de baixo sem ser apoiada e vedada por cimento – tempo e dinheiro – exatamente como fez a BP no poço onde houve acidente do Golfo.
Aliás, pior, porque a BP mandou embora para casa a equipe da empresa Schlumberger, que ia fazer a verificação da pegado da vedação do cimento (CBL – Cement Bond Log ). Não foi a causa do acidente, mas foi um grave risco descoberto nas investigações. A Chevron nem o cimento pôs.
O senhor Buck encontra petróleo, não Jesus. Não teve uma crise de consciência, nem uma epifania.
Está seguindo os ensinamentos de Neném Prancha: “arrecua os arfe pra evitar a catastre”.
Sabe que a empresa errou criminosamente e criminosamente mentiu durante dez dias para o país que a recebeu.
Sabe que, se a opinião pública entender o que fizeram, põe essa petroleira para correr daqui.
Não pelo acidente, que merece punição severa. Mas pelo seu encobrimento, que a torna inconfiável para operar em nossas águas.
Agora, a Chevron é “sincera e transparente”. Assume seus erros.
Pretende uma espécie de “confissão premiada”.
Se arrependimento matasse, a Chevron-Texaco estaria vivinha da silva, porque não tem nenhum arrependimento. Sabia da verdade todo o tempo e a escondeu.
Como fez o Nem da Rocinha, tentou escapar na surdina, no porta-malas do silêncio.
Foi pega em flagrante, porque não contava que o silêncio da imprensa é como a rocha que está sob o petróleo: quando a gente fura com persistência, a verdade explode e vaza.
A Chevron vai descobrir que o Brasil não é uma república bananeira.
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