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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Controlar é suspeita de vazamento de dados sigilosos


EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO
do Portal UOL

A Controlar, empresa responsável pela inspeção veicular ambiental em São Paulo, é suspeita de vazar dados sigilosos do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), como nomes e endereços de donos de veículos.


A prefeitura abriu em julho uma sindicância interna para averiguar o caso, que consta também da ação do Ministério Público que pediu o cancelamento do contrato. Tanto prefeitura quanto Promotoria ainda não se sabem o que a Controlar fez com os dados.

Na sexta-feira (25), a Justiça bloqueou os bens do prefeito Gilberto Kassab (PSD), do secretário Eduardo Jorge (Verde e Meio Ambiente), de outros funcionários públicos e de diretores de empresas ligadas à Controlar. Mandou ainda a prefeitura fazer nova licitação em 90 dias.

A Controlar tem acesso aos dados do Detran porque o veículo que não passa pela inspeção ambiental obrigatória tem o licenciamento do ano seguinte bloqueado.

O Detran disse que não repassa seus dados à Controlar e que essa utilização, se estiver ocorrendo, é indevida.

A Controlar estaria tendo acesso aos dados, portanto, de maneira irregular.

Promotores dizem ter em mãos um termo que assegura à Controlar acesso aos dados do Detran. Teria sido assinado por um ex-delegado do órgão. O policial, segundo a Promotoria, não tinha competência para a liberação.

O Detran informou que o caso será investigado internamente. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse nesta segunda-feira que, se for comprovada a irregularidade, o documento será cancelado.

Para evitar que o programa de inspeção seja inviabilizado, o Detran elaborou um novo termo de confidencialidade que prevê que a Controlar tenha acesso apenas às informações necessárias para a realização do serviço. A Controlar não se manifestou.

Comentário do Senhor C.:

 - Vazamentos?! Hummmm....alguém aí lembra deste assunto na última campanha eleitoral? Um candidato a presidente fez escarcéus na mídia sobre vazamentos de dados pessoais e de familiares, por supostos interesses eleitoreiros dos seus adversários. Como Freud explicaria, provavelmente se tratava de algum ato inconsciente, pois parece que vazamentos já estavam mais próximos de seu colo, isto é, de ações de seus aliados do que o contrário. 



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