by Diário Gauche
O vídeo de 72 minutos (na íntegra) mostra a atualidade do economista, que sempre pensou o Brasil no contexto internacional do capitalismo contemporâneo, verificando o quanto o chamado “subdesenvolvimento” a que estivemos submetidos foi uma política intencional das nossas elites para fazer funcionar um País para apenas 10% de sua população.
Uma releitura do que Celso Furtado escreveu sobre o subdesenvolvimento (anos 60) mostra claramente sua atualidade. Utilizando o raciocínio estruturalista e o método histórico,
Este documentário – O Longo Amanhecer - nos aproxima da obra intelectual de Celso Furtado (1920-2004).
O vídeo de 72 minutos (na íntegra) mostra a atualidade do economista, que sempre pensou o Brasil no contexto internacional do capitalismo contemporâneo, verificando o quanto o chamado “subdesenvolvimento” a que estivemos submetidos foi uma política intencional das nossas elites para fazer funcionar um País para apenas 10% de sua população.
Hoje, felizmente superamos essa fase de submissão do Brasil aos centros dinâmicos do capital, mas ainda há muito caminho a percorrer. Estamos apenas no começo do processo de autonomização das nossas potencialidades. Muita política haverá de passar sob essa ponte.
Uma releitura do que Celso Furtado escreveu sobre o subdesenvolvimento (anos 60) mostra claramente sua atualidade. Utilizando o raciocínio estruturalista e o método histórico,
Furtado chega a conclusões do tipo: "o subdesenvolvimento é ... um processo histórico autônomo", não constituindo "uma etapa necessária ... de formação das economias capitalistas";
"a única tendência visível é para que os países subdesenvolvidos continuem a sê-lo";
"o desenvolvimento do século XX vem provocando uma concentração crescente da renda mundial", com "uma ampliação progressiva do fosso entre as regiões ricas e os países subdesenvolvidos";
"o subdesenvolvimento é a manifestação de complexas relações de dominação-dependência entre povos, [tendendo] a autoperpetuar-se sob formas cambiantes";
tudo isso requerendo "a tomada de consciência da dimensão política da situação de subdesenvolvimento", com a formação de "centros nacionais de decisão válidos".
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