Pesquisar este blog

terça-feira, 8 de maio de 2012

Roberto Freire, vítima de seu próprio ódio


Miguel do Rosário


Mais um membro da oposição levou um tombo. Dessa vez, porém, não foi na Cachoeira, mas no Twitter. Roberto Freire, presidente do PPS, levou a sério uma piada do site G17, que acusava Dilma de mandar substituir a inscrição Deus seja Louvado por Lula seja Louvado nas cédulas de 50 reais. O caso virou febre no Twitter por motivos óbvios. Não é todo dia que se flagra um político cometendo um erro tão idiota. O caso de Freire tem um agravante: não é um erro inocente, mas motivado por uma maneira de fazer política ancorada no ódio, no preconceito, num fanatismo partidário às avessas (um antipetismo doente).


Essa cultura do ódio definitivamente não é democrática e não faz bem à saúde das pessoas. O ódio de Freire causa cegueira ideológica e, como se vê, bloqueia a inteligência. Em suas desculpas, Freire expõe, para quem quiser ver, a origem de sua imbecilidade política:



Ao dizer que “tudo pode ser verdade” , Freire apenas revela que não possui senso crítico. Qualquer informação ou denúncia que seja negativa para o campo político adversário, ele a tomará como verdade. Alguém que analise seu twitter, ficará horrorizado em ver que ele gasta grande parte de seu tempo destilando rancor na internet. Obviamente, recebe o troco. Militantes políticos rebatem, e o deputado então passa o dia inteiro envolvido no esporte de xingar seus detratores.


Apesar do pano de fundo dessa história ser uma piada, há um lado sério. Freire promove a generalização burra do “lulodilmismo”. Ele não faz um debate político qualificado. Restringe-se a pintar uma caricatura grosseira de seu inimigo. Acabou por fazer uma caricatura de si mesmo, e se tornar motivo de chacota. Bem feito.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.