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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Maias previram o retorno de Serra em 2012, e não o fim do mundo, diz estudo



By Comendador Phyntias

Novas descobertas no estudo do calendário Maia com as previsões para 2012 revelaram um dado surpreendente, segundo notícias das agências internacionais com base em trabalho divulgado pelo Instituto Nacional de Preservação da Memória Histórica (INPMH) do México que aponta o retorno do deus Xiri´ii oco que voltaria ao fim de uma era e no começo de outra, segundo esta nova interpretação dos textos do antigo povo mexicano.

Com apoio de estudiosos da Universidade de Camberra, na Austrália, as pesquisas realizadas no sítio de Tortuguero, durante a 8ª Mesa Redonda de Estudos em Palenque, no Estado mexicano de Chiapas, os analistas concluíram por um equívoco nas especulações sobre o fim do mundo na data de 21 de dezembro de 2012 nas profecias maias, versão que já fora rejeitada por arqueólogos e epigrafistas.

De acordo com os novos dados divulgados na revista Mexicallium Ancestralis, “os maias criaram um calendário com base em um período de 400 anos, denominado Baktun. Cada era é composta por 13 ciclos de 400 anos, que somavam 5.125 anos, e, segundo a conta, a era atual se concluiria em dezembro de 2012”.


Representações gráficas do deus maia Xiri´ii oco e do Bahlam Procriador

De acordo com os pesquisadores a visão maia mostra que no final de cada era, completava-se um ciclo de criação e começava outro. Nesta inscrição, menciona-se que 21 de dezembro de 2012 “seria investida a deidade Xiri´ ii oco”, um deus vinculado à criação e ao “resgate do apogeu econômico das terras do sul” que dará sequencia à chamada “era de ouro do povo de deus” iniciada com o Baktun de 1º de janeiro do ano 1994 d.C.

O epigrafista que interpretou os dados da estela encontrada no sítio arqueológico com o calendário indicou que essa inscrição está ligada à história da cidade maia de Tortuguero, na qual se cita episódio envolvendo um ataque de infiéis do “povo vermelho” a Xiri´ii oco com arremesso por insurgentes daquela turba atrasado e insurreta” e da “grande dama platinada” de pesadas bolas sobre a cabeça do deus, o que seria um indicativo da proximidade “do final da era das trevas para a elite dos povos”.

O texto de caráter narrativo, segundo a análise dos especialistas mexicanos e australianos, mostra que os governantes maias deveriam “preparar o terreno para o retorno do deus” que daria fim a “era do caos vermelho” e que “Bahlam, o velho Sábio Procriador seria o anfitrião de sua posse”.

Conforme este prognóstico, o deus Xiri´ii oco presidiria o nascimento de uma nova era, que deverá começar em 2012 e supervisionaria o fim da era atual “mantendo seu domínio por mil anos em que o povo escolhido pelos deuses para governar o mundo viveria seu apogeu como civilização, sem enchentes e afrontas dos povos menos desenvolvidos da região, com a total submissão desses povos atrasados ao povo do Norte este sim, o escolhido pelos deuses”.

Para os arqueólogos e pesquisadores “a aritmética do calendário maia demonstra que o término do 13º Baktun representa o fim de um período e a transição para um ciclo novo, em uma época carregada de um valor simbólico, como a reflexão sobre o dia da criação das coisas todas do mundo,” que se atribui a Xiri´ii oco apelidado “o deus que tudo sabe e divindade mais preparada” de acordo com as inscrições descobertas em Tortuguero.

Um epigrafista mexicano disse que, para os escribas maias, a história como uma narração de eventos humanos foi uma preocupação secundária, puro trololó. Eles se centravam nos rituais de reconhecimento de suas divindades e o papel que elas teriam na reparação do período de caos vindo depois do Baktun e governo do deus Bahlam O Sábio Procriador quando “o povo vermelho assumiria o trono e traria anos de sofrimento e dor aos povos escolhidos lançados nas trevas da ignorância”

Bahlam O Procriador e Xiri´ii oco “seriam os enviados dos senhores da criação para restaurar a harmonia e a felicidade do povo privilegiado pelos deuses e pelos senhores do mundo, dando fim a uma era de tormenta”.

A ata final da 8ª Mesa Redonda em Palenque faz clara menção ao Brasil e aos líderes José Serra e FHC quando explicam os significados dos nomes dos deuses e do nosso país no moderno espanhol. Para os pesquisadores, o Brasil é “a grande terra do sul onde os deuses reencarnarão”; Xiri´ii oco era “o Deus da Serra e dos Alagados” e Bahlam “O Deus Sábio e Procriador de Todas as Gentes”.




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