Como é próprio do banditismo jornalístico praticado pela revista Veja, a versão eletrônica do periódico publicou na internet, em nota assinada pelo jornalista Lauro Jardim, que foi remetido ao presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito que apura ações criminosas do contraventor Carlinhos Cachoeira, novo inquérito até agora desconhecido que envolveria em ilícitos do contraventor nada menos que 10 magistrados da mais alta corte do País e ainda outro juízes 10 do Superior Tribunal de Justiça.
Se os poderes investigativos da República encarnados na CPI já tinham motivos de sobra para levar aos tribunais os acintosos controladores da revista mais os tem agora diante da flagrante chantagem que fazem os Civita de porem as instituições abaixo caso perseverem os intentos de convocação do magnata dono da Editora Abril.
A nota-ameaça, que foi confirmada pelo colunista mesmo depois de manifestação expressa do presidente da CPI sobre a absoluta improcedência da notícia de que tenha sido remetida à comissão qualquer outro inquérito senão aqueles já divulgados pela polícia federal, surge logo após entrevista dada pelo relator da comissão Odair Cunha em que afirmava de que havia disposição de convocar responsáveis da Veja caso as investigações apontassem conexões entre a organização criminosa e o semanário.
Fica evidente, pela ousadia e afronta do colunista, que não cessaram as ligações entre funcionários da empresa jornalística e o criminoso, mesmo depois da sua prisão dois meses atrás. De dentro da cadeia, e antes que venha depor perante a CPI, Cachoeira ainda promove dossiês e usa a revista para antecipá-lo.
Se for verdade o que dizem Veja e Cachoeira a República virá abaixo como disse o jornalista Luis Nassif, quem primeiro comentou o assunto. Se for simples blefe da quadrilha, será o caso de imputar à publicação as penas cominadas na Lei de Segurança Nacional por injúria grave ao poder judiciário brasileiro, o que poderia levar até ao encerramento das atividades da publicação.
É grave o que vem a público com a singela nota da revista Veja. Ou se lhe dá completa elucidação ou se apaguem as luzes da República.
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