La filosofía consiste siempre en inventar conceptos. Nunca me han preocupado la superación de la metafísica o la muerte de la filosofía. La filosofía tiene una función que sigue siendo plenamente actual, crear conceptos. Nadie puede hacerlo en su lugar.
Trecho extraído de Sobre a Filosofia. In: Deleuze, Gilles. Conversaciones. Tradução de José Luiz Pardo. 2 Ed. Valencia: Pré Textos, 1996.
Comentário do Senhor C.
- Esta parece ser uma idéia central na filosofia deleuziana. Numa de suas obras intitulada “Que é a Filosofia?” ele se dedica a desenvolver o argumento em torno de que filosofar é inventar conceitos. Acho que o faz no mesmo sentido com que advogava a libertação dos leitores de uma submissão ao lido, de uma genuflexão de devoto perante o altar do santo conhecimento. Que seja! Inventar conceitos pode se tornar uma ação cotidiana que não necessite de redomas ou retiros espirituais, ou mesmo tenha que se dar em comunidades específicas. Para inventar conceitos bastaria o entregar-se ao ato, no mesmo sentido com que nos entregamos ao ato de cagar, mijar, expelir, masturbar? Seria esta então uma aproximação radical da idéia ou intenção delleuziana de inventar uma nova filosofia, porque centrada numa atitude que é plena de tudo aquilo que mais comumente se faz, se vive, se percebe, se afeta? Talvez haja mesmo esta idéia subliminar ao modo como se refere ou expressa seu entendimento de que filosofar nada mais é que inventar conceitos.
Trecho extraído de Sobre a Filosofia. In: Deleuze, Gilles. Conversaciones. Tradução de José Luiz Pardo. 2 Ed. Valencia: Pré Textos, 1996.
Comentário do Senhor C.
- Esta parece ser uma idéia central na filosofia deleuziana. Numa de suas obras intitulada “Que é a Filosofia?” ele se dedica a desenvolver o argumento em torno de que filosofar é inventar conceitos. Acho que o faz no mesmo sentido com que advogava a libertação dos leitores de uma submissão ao lido, de uma genuflexão de devoto perante o altar do santo conhecimento. Que seja! Inventar conceitos pode se tornar uma ação cotidiana que não necessite de redomas ou retiros espirituais, ou mesmo tenha que se dar em comunidades específicas. Para inventar conceitos bastaria o entregar-se ao ato, no mesmo sentido com que nos entregamos ao ato de cagar, mijar, expelir, masturbar? Seria esta então uma aproximação radical da idéia ou intenção delleuziana de inventar uma nova filosofia, porque centrada numa atitude que é plena de tudo aquilo que mais comumente se faz, se vive, se percebe, se afeta? Talvez haja mesmo esta idéia subliminar ao modo como se refere ou expressa seu entendimento de que filosofar nada mais é que inventar conceitos.
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