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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Muito além de um poema - IV




Ao noivo da Quimera


É que agora nos achamos, eu e ela,

E expirada na cripta azulada da Igreja!...

- Como a chama dos círios que ardem na Capela,

Entre as nuvens do sonho e da luz que flameja


Em estado de emblema o sutil tagarela,

Da incógnita fatal que ainda não arqueja!

É bem mais sutil...o bem que ela deseja,

Oh! Não chegou a ser!...na fímbria desta umbela!...


Eu já pedi-lhe, em vão...E a sua sombra,

Cada vez mais o lago é mais sereno!

E mais sem tempestade o templar desta alfombra!


E eu já cheguei ao fim!...Já lhe disse o terreno

No qual tem de ser minha! é quando se desombra,

E se revolta na Lua! E o mundo é bem pequeno!...



Silvino Olavo

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