Ao noivo da Quimera
É que agora nos achamos, eu e ela,
E expirada na cripta azulada da Igreja!...
- Como a chama dos círios que ardem na Capela,
Entre as nuvens do sonho e da luz que flameja
Em estado de emblema o sutil tagarela,
Da incógnita fatal que ainda não arqueja!
É bem mais sutil...o bem que ela deseja,
Oh! Não chegou a ser!...na fímbria desta umbela!...
Eu já pedi-lhe, em vão...E a sua sombra,
Cada vez mais o lago é mais sereno!
E mais sem tempestade o templar desta alfombra!
E eu já cheguei ao fim!...Já lhe disse o terreno
No qual tem de ser minha! é quando se desombra,
E se revolta na Lua! E o mundo é bem pequeno!...
Silvino Olavo
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