Neste trabalho filosófico, o século XX se deparou com as respostas elaboradas por Sigmund Freud, definindo o preço que a cultura ou a civilização cobram ao homem justamente por dotá-lo de mais segurança, conforto e progresso. É importante ressalvar que não estamos incluindo Freud entre os filósofos políticos por isso, mas o exame do seu texto revela que estamos aqui muito além de um mero trabalho psicanalítico ou sociológico, como, aliás, considera o próprio apresentador da edição brasileira.
Nos capítulos iniciais de sua obra, O Mal Estar na Civilização, Freud se dedica a nos introduzir, na questão que medeia a relação existente entre civilização e individualidade, que ora examinaremos. Ele delineia uma argumentação em torno do aparelho libidinal do homem e das conseqüências que sobre este vai exercer a civilização na luta que trava contra estes impulsos libidinais dos indivíduos, e que são as estratégias de segurança e de pertencimento coletivo.
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