"As vezes, não consigo compreender como as pessoas estão sempre se deixando atordoar pelo cultivo de sentimentos egocentristas, que as leva a desenvolver um certo desprezo pelo coletivo e pelo respeito a seus semelhantes. Da observação das atitudes de muitos seres humanos, no cotidiano e em torno dele, percebo que o Homem mergulha, cada vez mais, na profundidade de um egoísmo que, muitas vezes, chega a parecer inerente à própria condição humana. Entretanto, não esmoreço em confiar que, ao contrário do egoísmo, é do cultivo de outros valores humanos como a humildade, o respeito ao próximo, a confiança e o amor ao outro, que poderá a humanidade emergir do caos em que parece cada vez mais se enfiar.
Não consigo conceber a felicidade individual! Como pode alguém viver tranquilo e feliz sabendo da existência de fome, misériia, e exploração ao seu redor. Precisa a sociedade corrigir seus defeitos,m as acredito que esta tarefa será sobejamente facilitada quando em cada indivíduo germinar um broto de contínua evolução e aprimoramento de personalidade, que advém do cultivo de bons propósitos, urbanidade, sociabilidade, e de valores como justiça, bondade e comportamento reto e eticamente irreprovável.. Desenvolvimento centrado numa base de tolerância e humildade, e perfeita integração com os outros seres humanos, pois que somos todos uma coisa só. No entanto, a grande maioria se põe em paralisia, a interrogar: mas como isto será possível?"
Comentário provavelmente escrito numa manhã ensolarada, enquanto o Senhor C. caminhava resoluto, a enfrentar o açoite do vento gelado e rodopiante que soprava das montanhas geladas do Nepal, em direção às savanas russas.
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