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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Notícias em foco - IX

Mercado consumidor do Brasil ganhou 50 milhões de pessoas no governo Lula



Classe C segue em forte expansão, aponta FGV


Mercado consumidor do País ganhou o equivalente a uma Espanha, mais de 50 milhões de pessoas, desde 2003 segundo estudo


Portal iG

A classe C do Brasil cresceu cerca de 11,1% em um período de 21 meses até maio, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Agora, a classe totaliza cerca de 105,4 milhões de pessoas.
Esse desempenho segue uma tendência iniciada em 2003, proporcionada por uma série de fatores como a rápida recuperação da economia, mais acentuada nos últimos dois anos, no período pós crise financeira.
Segundo a FGV, desde 2003, o crescimento das classes C e a migração de pessoas para as classes A e B, no topo da pirâmide social, de 12,8% desde 2009, ampliaram o mercado consumidor brasileiro em mais de 50 milhões de pessoas, o equivalente a mais de uma Espanha, aponta o estudo "Os Emergentes dos Emergentes: Reflexões Globais e Ações Locais para a Nova Classe Média Brasileira".
O crescimento da economia com uma inflação mais estabilizada, aliado a expansão do mercado de trabalho e à melhoria das condições de renda da população, com a política de recupeação do poder de compra do salário mínimo, contribuíram de forma significativa com esse processo, de acordo com estudo elaborado pelos pesquisadores do Centro de Políticas Sociais da FGV.
As pessoas que estão na classe C, segundo o documento, contam com uma renda mensal familiar que varia entre R$ 1.200,00 e R$ 5.174,00.
Segundo dados elaborados pela FGV, as classes A, B e C tiveram um ingresso de 48,8 milhões de pessoas entre 2003 e 2009, sendo 13,1 milhões apenas entre 2009 e maio de 2011. "Essa análise dos dados mais recentes mostra que quase a população total da África do Sul foi incorporada às classes ABC", destaca o documento.
Em contrapartida, a base da pirâmide social, formada pelas classes D e E foi reduzida de 96,2 milhões de pessoas em 2003 para 63,6 milhões até maio, sendo que 9,7 milhões de pessoas migraram da base social para classes mais elevadas entre janeiro de 2009 e maio de 2011.
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