CISNE BRANCO
O cisne branco nada sobre o lago
Rola tão leve que nos causa mágoa
e a sua sombra, refletindo n'água
rola tão leve com um sonho vago
E, assim, rolando, num prestígio magro,
o espírito parece da Mãe d'água
- ouço-lhe a voz e, intimamente, afago-a
como o que mais mereça meu afago
Ah essa voz que canta, e depois cala
Ah essa voz que a mim, somente, fala,
como a Nereide o búzio suas mágoas
Amo essa voz, porque essa voz suave
é a voz de minha dor, que em forma de ave,
vai rolando e cantando sobre as águas.
Silvino Olavo.
Mais uma vez compareço neste diário eletrônico para dar-lhe os parabéns por divulgar a harmoniosa poesia de SILVINO OLAVO; espero sempre ver estes versos publicados aqui e igualmente deliciar na poética do Lírio Verde da Borborema.
ResponderExcluirAtt.
Rau Ferreira
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